domingo, 6 de novembro de 2011

Capítulo no.1 - A Conceituação e construção da Árvore da Vida

A Árvore da Vida não é o único assunto tratado pela Cabala, porém foi um modelo concebido em que lá estão as revelações do Altissimo ao povo judeu, transmitidas oralmente no momento da entrega da Torá. É um sismbolismo que reúne a filisofoa e prática do que a Cabala prega. Durante os estudos ficou evidente que todos os conceitos e princípios fundamentam-se na Criação. Temos que ter em mente, ao estudar a Cabala, que o fundamento da vida, nossas vias, está estritamente lidado ao ato da bondade de D´us. Sucintamente, o esvaziamento de uma parte do Todo Poderoso, a criação de um vácuo, esvaziar-se a Sí mesmo, para preencher com as energias da Criação. O ato de preencher os recipientes das energias cósmicas e provocar a quebra destes para que as centelhas Divinas escapassem e constituíssem no objeto da Criação. O Tikun (conserto), é o refinamento dessas energias, intensionamente erraticas, pois possibilida a Vontade de Dar do Criador e a vontade de receber da Criação. Esse é o fundamento primordial da Criação do mundo e nosso legado.
A Arvore da Vida reúne as energias primordiais da Criação num modelo único e complexo de entendendimento da Criação. Lá estão as energias criadoras. Em tudo estão presentes estas energias, na terra, no homem, na natureza e nos cósmos. Assim, de forma ampla, abrangente, integradora e inteira, temos as energias existentes em nossa existencia interior e exterior, para possibilitar o Tikun, a correção, o concerto, a continuação da Criação, corrigindo as centelas Divinas em noós mesmos e a nossa relação com o Universo.
Esta é a conceituação da Árvore da Vida. Nesta conceituação e entendimento reside as ferramentas, as filosofias, as práticas místicas no uso da Árvore da Vida para alcançar a nosso evolução espiritual e poder voltar ao nosso Criador como centelhas puras e perfeitas, é o regozijo, a felicidade pura, a vivência espiritual mais elevada.
Para utilizar esse modelo e ferramenta de auto-aperfeiçoamento, primeiro precisamos connhece-la em sua construção, processo de fluxos energéticos, composição de cada parte que compõe um símbolo de nossa existência. É como conhecer todos as partes dos controles de um carro para depois aprender a dirigir.
Primeiro famos entender em que ambiente espiritual essas energías cósmicas atuam. Estão presentes em quatro mundos espirituais onde a Criação se expressa. As energias provêem do Ein Sof, o Sem Fim, a energia de D´us, origem de tudo. Expressam-se na Criação em quatro mundos, o Olam. O primeiro e mais elevado depois do Einn Sof, o Atsilut, que seria uma subconsciencia das energias Criadoras para a Criação, segundo a Beriyá, a mente, que tem a capacidade de fazer emergir o conhecimento e sabedoria do Ein Sof. Nesta, residem três Sefirot que relacionam-se ao fluxo energético das energias cósmicas que atuam na mente. Chochmá, fluxo espiritual responsável pela inspiração e pela criatividade, Biná, é a centelha do pensamento consciente que da entendimento e direção à Chochma, Daat, fluxo espiritual que equilibra as enrgias de Chochma e Biná e possibilita os fluxos da mente conectarem-se aos fluxos da emoção. Essas três Sefirot, fluxos da menteé o Sechel, que se expressa mais plenamente no plana da Beriyá, o mundo da mente. Começamos a perceber que a Árvore da vida não é um modelo bidimencional, está organizado num modelo tridimencional que determina as energias, as intensidades e o ambiente próprio da pura expressão energética espiritual de cada energia cósmica divina. É necessário compreender que apesar dessa construção tridimencional da construção da Árvore da Vida, não se deve esquecer que esse modelo é hologrâmico, quer dizer, o todo está em cada uma de suas partes e as partes expressam-se no todo.

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